segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Onodera mostra como usar salto sem prejudicar a saúde


Meninas, salto alto é o que há de mais charmoso nos acessórios femininos. Ele nos deixa mais elegantes e bonitas e, claro, um bom look pede um salto alto. O grande problema é que viver equilibrada na altura pode não fazer bem à saúde. O Blog da Onodera traz hoje algumas dicas de como usar o salto sem abalar as estruturas.

Passar muito tempo no "andar de cima" pode deformar o pé, atrofiar a musculatura das panturrilhas e causar dores de coluna. Segundo os especialistas, saltos de apenas 3 centímetros causam praticamente os mesmos danos que os saltos de 10. “Com qualquer um dos dois, os passos se tornam mais curtos e lentos”, diz Cibele Réssio, ortopedista com especialização em pés e tornozelos pela Universidade Federal de São Paulo. O resultado é um sofrimento. A planta do pé dói e ganha calosidades, os dedos tomam a forma de garras. Sem falar do joanete, que é 50% obra dos saltos. “Com esse tipo de calçado, a pressão de sustentação do seu corpo, que geralmente se distribui por toda a sola, se concentra no dedão e no vizinho. Essa sobrecarga causa lesões”, explica ela.

Com o calcanhar lá em cima, é comum observar lordoses e o encurtamento da musculatura posterior das pernas. O teste para ver se esse mal já pegou você é descer à terra firme. “Se descalça sentir estiramento nas coxas, panturrilhas ou costas, é porque pode estar sofrendo de atrofia”, alerta. Virar o pé também se torna mais freqüente, o que pode acabar causando rompimento de ligamentos. Antes que você compre um novo par, veja o risco que cada tipo de salto oferece à saúde.

Agulhas matadoras

Parece um complô do Universo: segundo os médicos, quanto mais alto e fino o salto, maior o tombo. Ou seja, quanto mais sexy a sua sandália de tiras, mais perigosa para a saúde. “Esse tipo de calçado prejudica o equilíbrio, aumentando as torções no tornozelo”, explica Ari Zekcer, especialista em ortopedia e traumatologia. A boa notícia é que os agulhas com meia plataforma na frente, diminuem os problemas. “Tudo porque a inclinação do calcanhar fica menor”, esclarece a dra. Cibele.

Quadrado quase perfeito

Já os saltos retangular e quadrado apresentam risco intermediário. Por possuírem maior superfície de contato com o chão, aumentam a estabilidade. Outra opção é o tipo cone. Ele ajuda no equilíbrio, já que a haste sai do centro do calcanhar e não da parte traseira do sapato. Se tiver meia plataforma na frente, melhor ainda.

Plataforma do sucesso

“O salto ideal deixa o pé quase paralelo ao chão”, diz a dra. Cibele. “Por isso, apesar de a caminhada se alterar assim que o pé sai do nível do solo, o trio plataforma, anabela e anabela com plataforma é o que gera menores danos. Os três distribuem melhor o peso do corpo pelo pé”, conta. Em tempo: o mesmo vale para as rasteirinhas, totalmente liberadas e aclamadas pela moda atual.

Veja as dicas de como usar salto sem prejudicar a saúde:

Sobe-e-desce

A boa pedida, no dia-a-dia, é alternar os tipos e o tamanho das torres do poder e da sedução. Se já sabe que vai querer vestir uma sandália altíssima à noite, melhor ir trabalhar de plataforma, anabela ou mesmo com uma delicada flat. Passou o expediente nas alturas? Calce o chinelo assim que chegar em casa. “Descansar o pé é essencial. E isso significa vestir um calçado que o deixe até 3 centímetros do solo ou até ficar descalça, o que é ainda melhor”, aconselha a ortopedista.
Espaço extra

Ao escolher o sapato, vale reservar 1 centímetro entre a ponta e o dedão para permitir o movimento do pé durante a caminhada. Não acredite nessa história de que ele vai lassear. “O que acontece é que o calçado se deforma e, além de incomodar, vai gerar calos e até unhas encravadas”, fala ela.

Na hora da compra

Mulher esperta deixa para ir à loja no fim da tarde ou à noite, quando os pés já estão inchados pelo maior fluxo de sangue e distensão normal dos ligamentos. “O ligeiro aumento de tamanho é suficiente para incomodar se o calçado estiver justo”, diz a dra. Cibele. E, então, experimente sempre o par completo. “A maioria das pessoas tem um pé maior ou mais largo que o outro, mas não necessariamente o esquerdo ou o direito. Isso pode variar”, explica.

Estica-e-puxa

Finalmente, não dá para abrir mão de alongar a região da panturrilha, das coxas e das costas. Aqui vão três exercícios fáceis para evitar o encurtamento dos músculos:

• De frente para a parede, apoie as duas mãos nela. Flexione a perna direita à frente e estique a esquerda, mantendo os calcanhares no chão e a ponta dos pés na direção da parede. Mantenha a coluna reta.

• Sentada num colchonete, afaste as pernas e mantenha os pés apontados para cima. Leve as mãos à ponta dos pés e desça o tronco à frente do corpo. Mantenha os olhos voltados para o chão. Não force muito a abertura das pernas.

• De lado, coloque o pé direito sobre uma mesa que tenha a altura dos seus quadris, mantendo o esquerdo apoiado no chão, de modo que fique levemente voltado para fora. Tente levar sua mão direita até a pontinha do pé que está sobre o móvel. O braço esquerdo deve estar arqueado por cima da cabeça, na mesma direção do outro. Atenção: não deixe o tronco cair para a frente.

Viu, meninas, usar o salto alto não é prejudicial a saúde se ele for usado de forma moderada e correta. Nada de passar o dia e a noite de salto, nem usar um sapato muito apertado. Não será preciso descer do salto para manter a saúde dos pés, basta seguir as dicas. E falando em dicas, salto alto com pernas mal cuidadas não combina, né? Então aproveite e experimente o tratamento Onoredux da Onodera, que modela o corpo, combate a gordura localizada e a celulite. Com as pernas bonitas e o salto alto, você vai arrasar. Marque uma avaliação gratuita na Onodera e experimente o Onoredux. Para mais informações sobre os tratamentos da Onodera acesse www.onodera.com.br.

Fonte: http://nova.abril.com.br/edicoes/427/saude/salto-alto.shtml

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